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O projeto organiza e produz publicações de pesquisas inovadoras que iluminam o modo como os discursos sobre as mulheres latino-americanas produzem e são produzidos pelas tecnologias digitais.

8M en Paraná - Entre Ríos - Paula Kindsvater

O livro explora como vozes femininas na literatura enfrentaram a opressão patriarcal, expressando desconforto diante das limitações sociais, culturais e ideológicas a partir de uma análise feita no marco histórico entre décadas de 20 e 30, em que o sexismo permeava todas as esferas discursivas, inclusive em resenhas literárias. Assim, o livro explora como essas escritoras encenaram desde um desconforto sutil até uma raiva intensa diante dos limites invisíveis impostos pela sociedade.

Este livro expressa a situação de crianças migrantes e suas famílias, destacando o impacto humano e emocional que essas crianças enfrentam enquanto cruzam as Américas. Explorando as conexões entre educação, políticas, estudos culturais e antropologia, os ensaios neste volume navegam por um espaço dos direitos das crianças transnacionais, central para a vida latino-americana nos séculos XX e XXI.

Neste artigo se desenvolve uma análise sobre as práticas discursivas digitais sobre Alejandra Pizarnik e Clarice Lispector no Twitter de 2018 a 2022 a partir de teorias das Humanidades Digitais decoloniais, feministas e do feminismo de dados. O estudo compreende como as referências a essas autoras constroem laços afetivos, comunidades e memória discursiva e argumenta-se que tais performances tecno-discursivas criam coletividades feministas, exploram o afeto na subjetividade e mobilizam sentidos políticos na esfera pública.

Este artigo estuda como nomear mulheres intelectuais antirracistas no Brasil, como Carolina Maria de Jesus e Lélia González, se tornou ativismo digital feminista. Usando ferramentas das humanidades digitais, ele observa como essas práticas desafiam hierarquias, constroem identidades coletivas e resistem à lógica promocional das plataformas digitais.

O artigo propõe estratégias para capturar áreas polêmicas em publicações do Twitter, partindo de quadro teórico que enfatiza a perspectiva dialógica. Essas estratégias ajudam a analisar o material tecnodiscursivo sobre Diego Maradona após sua morte, destacando as técnicas de coleta e produção de um corpus digital. Os resultados abordam como essas plataformas são usadas por analistas do discurso e mapeiam os debates presentes nesse espaço de discussão.

O artigo revisita as teorias de Foucault e Maingueneau sobre práticas discursivas e tecnodiscursivas para discutir estratégias de pesquisa no Twitter em torno da morte de Maradona. Propõe uma abordagem teórico-metodológica para analisar tweets, revelando uma diversidade de posições políticas e identitárias e destaca como Maradona se torna um ícone latino-americano moldado pelas tecnologias digitais, mesclando linguagem, técnica, política e antipolítica.

O dossiê foca nos discursos de ódio e nas resistências no ambiente digital, destacando como os sujeitos lidam com essa questão. Essa abordagem inovadora destaca-se pela atenção dada às resistências e pela contribuição de autores de diferentes regiões do Brasil enfatizando as formas de resistência dos ofendidos, em vez de apenas descrever os discursos de ódio.

O artigo analisa como o ato de nomear intelectuais mulheres negras, como Marielle Franco, Lélia González e Djamila Ribeiro, se torna uma performance discursiva do feminismo antirracista no Brasil. Esses nomes ajudam a criar espaços de resistência e identidade, moldando tradições intelectuais alternativas. O estudo destaca como associar um nome a uma mobilização coletiva nas redes sociais contribui para a construção de identidades culturais e um legado duradouro.